quase desencontro

Na sexta à noite, fui a uma pizzaria com meu namorado para desopilar a semana pesada e comer uma comidinha boa. Afinal, a gente trabalha, se esforça, se dedica e merece a compensação.

Bem, estávamos lá, saboreando as pizzas e colocando o papo em dia, quando percebemos a chegada de um casal, que chegou para ocupar a reserva de 20 lugares que ficava atrás de nós. Eles foram os primeiros a chegar do grupo. Bem, como estávamos próximos, observávamos que eles continuam sozinhos mesmo depois de muito tempo. ninguém chegada para a tal reserva. Eu cheguei a escutar da mulher: - que vontade de ir embora!

Bem, depois de 1h e 30min eles resolveram ir embora, pois simplesmente ninguém apareceu. Pagaram a conta e foram. E nós observando tudo e achando engraçada/inusitada a situação. Até começamos a supor situações diversas para o que ocorreu, o porque daquela gente toda não aparecer.

Mas, para a nossa surpresa foi só o tal casal sair e a turma chegar. Sim!!! Mas a sorte foi que a turma encontrou o casal na rua e eles voltaram para a pizzaria (acredito eu que já sem vontade nenhuma!!!).

Ao se ajeitarem nas mesas, começaram a conversar sobre o que ocorreu. E, de novo, nós lá atentos, pois agora queríamos saber o que havia acontecido.

Simples, muito simples. Quem marcou o encontro, marcou às 20h, mas com a intenção de ser qualquer hora depois desse horário (foi o que nós escutamos)... afinal, quem marcou chegou depois das 21h. E o casal chegou 19h30 (provavelmente, pessoas que levam a risca os horários marcados e preferem até mesmo se adiantar).

Muito bem, diante disso, meu namorado exclamou:
- Problema de comunicação, né Ju?!

Sim, gente! Mais um episódio de problema de comunicação na nossa vida cotidiana.

Quem marcou o encontro disse uma coisa, querendo dizer outra. Quem foi convidado, entendeu o que foi dito, mas não captou o que provavelmente quem marcou o encontro quis dizer.

Com esse fato, lembrei de uma dica que li num livro: sempre peça a confirmação do seu entendimento diante do que o outro disse. Ou seja, ao escutar alguma coisa, repita para a outra pessoa o que você entendeu. Garanto que rapidinho tudo ficará entendido!!

Dica Gastronômica:
Para quem mora em Porto Alegre e quer saborear uma pizza muito boa e com preço intermediário, vale conhecer a Pizzaria Casa do Marques, que fica na Marques do Pombal, 1798 e tem a mesma qualidade da Galeteria Casa do Marques que fica ao lado.

amor sem escalas

Vi a propaganda do filme e achei interessante, pois dizia ser um filme que tinha a ver com um tema relacionado à gestão de pessoas. Então, lá fui eu ao cinema.

Gente, começou o filme e eu fiquei pensando: - Putz! que filme é esse?!!?! Mas, após assistí-lo e até mesmo procurar por críticas na Internet, tornei-me amante do filme. Até compartilhei com meus colegas de trabalho, pois penso que todos que estão envolvidos com a gestão de pessoas devem olhar este filme.

Para mim, o que mais marca é sobre a importância da presença humana junto às pessoas. Num mundo cada vez mais online, ficamos também mais carentes do convívio no dia-a-dia. E isso é apenas um dos fatores que faz o filme maravilhoso!!

Tá em dúvida se quer/deve assistir o filme? Veja este vídeo que é uma crítica muito bacana do filme.



Outra dica é dar uma lidinha no post no Blog da HSM sobre o filme e o momento da demissão.

Vale a pena assistir o filme, pois a demissão que tanto pode ser a nossa, quanto a de um subordinado e ela desencadeia emoções e mudanças na vida.

personal branding

Acabei de ler o livro "Personal Branding - Construindo sua marca Pessoal" de Arthur Bender (Integrare Editora).

Pois bem, minha busca ao ler o livro era encontrar incentivo para minha marca pessoal (até então, eu sei lá como chamava o tema do livro, só sabia que queria enxergar a minha).

Existem dois momentos importantes na vida de uma pessoa. o primeiro é quando ela nasce. O segundo é quando ela descobre para que veio ao mundo.
Essa frase foi a primeira coisa que me chamou atenção no livro. Já me fez parar e pensar. E é assim que o livro continua, fazendo com que o leitor faça suas reflexões. Também me fez relembrar muitas coisas que já havia lido ou escutado tanto por gurus, quanto por amigos. Ou seja, muitas das coisas que corremos em busca em nossa vida, na verdade, nós já conhecemos ou escutamos. Mesmo assim, para quem está buscando auxílio para desenvolver sua marca, acho que vale a pena.

Para ter idéia do que encontrei no livro, compartilho alguns questionamentos de Bender:
- aonde quero chegar?
- onde você está?
- com que palavra você está sendo escutado?
- o que você carrega nas mãos todos os dias reflete o que você quer que as pessoas pensem de sua marca?
- que sinais a sua marca está emitindo neste momento?
- qual é a palavra que o descreve, neste momento, na sua rede de relações?
- o que você está fazendo hoje pelo longo prazo da sua carreira?
- que iniciativas você vem tomando para ocupar os vazios à sua volta?
- qual o seu foco?

Algumas outras partes também me chamaram atenção:
- que existem momentos na vida de algumas pessoas, que elas esquecem de seu próprio estilo (marca pessoal), adotando a marca da empresa como a sua própria marca (Bender diz que elas adotam o nome da empresa como sobrenome). Ao ler e refletir sobre isso, me dei conta de como isso acontece mesmo na vida real , até porque isso já aconteceu comigo!!!
- a importância de ser seletivo. Seletivo nas informações, no conhecimento, nas relações... O autor cita algo que eu pensava muito na época da faculdade. Bender fala, por exemplo, em conhecer os especialistas da nossa área e acompanhá-los de perto. Bem como nos deter a ler continuamente "as bíblias da área". Ele faz inclusive um cálculo de quantos livros podemos ler ao manter a disciplina da leitura.

Gente, ler o livro me fez retomar aquilo que acredito muito. O que mais vale mesmo é o autoconhecimento. Se alguém lê o livro e não se conhece, pode até seguir os conselhos do autor, mas logo, logo vai se deparar com muitas situações conflitantes.

Bem, está precisando de uma ajudinha para construir sua marca? Eu sugiro você buscar uma atividade de autoconhecimento e, se não tiver a possibilidade de recorrer a algum profissional da área de aconselhamento, vale a pena dar uma olhada em livros como este para começar, pois pode ser inspirador!

A propósito, me inspirou para criar o meu blog!!

Boa sorte!!!

hierarquia da comunicação

BINGO!! Encontrei uma maneira muito simples de mostrar às pessoas, em especial, aos líderes o papel da comunicação face a face. Olha só o que o Henry Mintzberg (um acadêmico canadense de 70 anos que se tornou best seller na área de administração) falou durante a entrevista concedida à revista Época Négócios de Fev/2010.

[Época NEGÓCIOS] Como fica a gestão do tipo mão na massa? O senhor viu gestores usando, por exemplo, videoconferências em vez de ir aos lugares em pessoa para ver o que as pessoas estão fazendo?
[HENRY] Você pode fazer uma hierarquia completa da comunicação, certo? Começando com o correio normal e então email, telefone, videoconferência e uma conversa em pessoa. Se, em vez de escrever uma carta, você escreve um email, provavelmente está fazendo melhor. Se, em vez de mandar um email, telefona, vai ter melhor informação. Se, em vez de ligar, faz uma videoconferência, é melhor. Mas se, em vez da videoconferência, você está fisicamente lá, é o melhor possível. Então, se você não entra num avião porque pode fazer uma videoconferência, isso pode ser um problema.

É isso aí!!! Não quero esquecer disso nunca mais!!!